Tuesday, May 24, 2005

Caminhada Dia 24 23/05/2004

Acordamos de manhã e tratamos de sair para dar continuidade ao caminho fechamos as barracas que foram nossos quartos na noite anterior (em verdade foi até bom pois deu para variar dormir em um lugar diferente). Seguimos em direção a Ponferrada onde pouco ficamos pois tínhamos um cronograma a cumprir que não nos permitiria ajustes ali se me recordo foi ali que deixamos Bettina para tomar ônibus para Vilafranca a partir de uma informação de um transeunte na saída se me recordo tivemos uma divertida e calorosa conversa com Lola sobre bons modos dos Espanhóis ao vermos uma pessoa batendo tapete na janela. Na saída cruzamos uma central elétrica, e nem percebemos a chegada de Columbrianos dali seguimos por onde creio chegamos a Cacabelos quando no caminho da saída comemos bastantes ída comemos bastantes cerejas ainda verdes no pé apesar dos avisos de Sónia... Dali seguimos até Vilafranca del Bierzo onde encontramos Bettina e constatamos que em seu Albergue não teríamos mais vagas disponíveis e assim seguimos ao Albergue de Jesus Rato e sendo atendidos por um Brasileiro muitíssimo simpático, arrumamos teto. E ainda tivemos a companhia da Sonia AleMãe. No albergue também fomos recebidos pelas Canadenses e Americanas cheias de alegria. Eu naquel momento só tinha meus olhos na Europa. Saímos para conhecer a cidade que é muito simpática possuindo basicamente dois níveis o da cidade que é mais próxima ao Rio, com uma igreja bastante bonita, comércio e Hotéis sendo um onde ficou Sylvio, Lílian e Martha AleMãe e o lado mais alto da cidade com contruções muito bonitas e os Albergues. Como Chegamos cedo ali, saí pra visitar Bettina e passar um tempo com ela e conhecer a cidade onde compramos os ingredientes para o jantar do grupo. Recordo-me do retorno ao nosso Albergue quando Sónia aplicou Reiki em Bettina(cuja mãe tb era Reikiana [?] mas nunca havia sofrido tal aplicação). Aproveitei e também tive o tratamendo de Sónia que melhorou significativamente as condições de minhas pernas. O jantar foi feito no Albergue onde ela ficou. Na preparação da macarronada tive ajuda das meninas e consultoria de um típico Italiano, fizemos uma boas ação ao doar a comida para um peregrino que ali estava e não tinha o q comer (se bem que em se tratando da minha comida de repente seria um ato nem tão nobre...). Após comermos e me despedir voltamos ao nosso Albergue para presenciarmos a Queimada Galega. Seu executor, Jesus Rato, fêz suspense se iria ou não fazer a queimada até a hora de fazê-la. Lembro-me de uma Americana sem uma perna que cruzava o Caminho e foi homenageada por Rato ao ser a primeira a prová-la. No ritual, conforme manda o ritual, coloquei meu dedo na tigela e o retirei em chamas, depois recebi um caneco e tomei aquela bebida sem saber seu conteúdo(nada saborosa). Segue um abaixo trecho da queimada:
"Esta queimada es para librarse de todos los rencores, y es como un mensaje de perdón contra todos los problemas y rinconcillos de los enemigos del camino y de la vida.
Entonces vamos a empezar el conjuro y claro, el conjuro si es un conjuro peregrino, se van diciendo los pecados peregrinos así un poco pa que así vayan quedando aquí todos purificados.
Señor Santiago, Señor de lo cuatro vientos te damos esta queimada del camino de las estrellas.
"Mouchos, coruxas, sapos e bruxas.
Demos, trasgos e diaños / peregrinos que andan a los engaños / buscando refugios con sauna, piscina y baño.
Peregrinos de la lavadora.
Peregrinos con ampollitis.
Peregrinos que se montan el rollo / siempre en el coche de apoyo.
Peregrinos que paran al autobús.
Peregrinos que salen los últimos y llegan los primeros sin saber donde están las cuestas.
Peregrinos con tendinitis.
Peregrinos de gastrointeritis.
Peregrinos madrugadores, que habría que cortarles las orejas pa que no puedan oír..
Peregrinos con telefonillo móvil... (estoy subiendo la cuesta ahora... me faltan 3 piernas pa llegar al pico... vale... adiós... hasta luego).
Peregrinos que le suben las mochilas a cebreiro con coche de apoyo.
Barriga inútil da muller solteira, falar dos gatos que andan a xaneira,
Pecadora lingua da mala muller casada cun home vello.
Averno de Satán e Belcebú, lume dos cadavres ardentes, corpos mutilados dos indecentes,
(Podéis probar a ver si les va gustando... no, yo no pongo el dedo ahí ­dijo uno de los participantes)" En este momento saca la cuchara como tantas otras veces llena de líquido hirviendo y llameando pero en vez de volver a tirarla en la olla, se la acerca, pone un dedo adentro y cuando lo saca, obviamente, está cubierto de fuego. Se lo lleva a la boca para probarlo. Nos pide que la probemos y, uno a uno, vamos viendo nuestro dedo vestido en fuego que apagamos con la boca.
"Forzas do ar, terra mar e lume: si é verdade que tendes tanto poder... que agora e eiquí, todos los amigos que están fora se unen de nos en esta queimada, pero que no vengan en cuerpo y alma sino nos la acaban sin nada"
En eso saca un frasco, con una mezcla extraña que vaya uno a saber cuántos años tendrá, toma un poco de masa sin forma y dice: "Estas son las sobras de otras queimadas, aquí tenéis el espíritu de miles de peregrinos, y de la inauguración de ese otro albergue, y de la inauguración cuando se inauguró esto y bueno, de varias inauguraciones, y también de un congreso que hubo en Colonia también hicimos una queimada con este orujo... y bueno, muchos sitios. Allá en Inglaterra estuvo también este orujo en una reunión cuando fuimos a juntar el primer dinero para el refugio aquel..." y lo tira adentro de la olla. Revuelve un poco y vuelve a sacar una cucharada llena para poner de nuevo en el tarro para que sirva para la próxima.
"Quedaremos libres de todos los malos espíritus..." Apaga el fuego poniéndole un diario encima a la olla. Luego pide un jarro, donde pone un poco del líquido resultante y lo pasa al de al lado. El jarro va de mano en mano sin que nadie lo pruebe. Cuando termina la ronda ese líquido vuelve a la olla. Revuelve un poquito más y lo reparte, de tal manera que todos tuvieran su jarro ­o vaso de plástico­ en la mano para brindar."

Fomos dormir para mais um dia por vir não acabaria bem ficar por ali pela noite.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home