Sunday, May 22, 2005

Caminhada Dia 23 22/05/2004

Acordei feliz pois havia com minha nova personalidade magnética(fruto da descarga do relato anterior), conquistado aquela Alemã.
Seguimos todos caminhando bem para mais uma etapa e logo chegamos ao pé do Monte Irago. Havíamos visto os desenhos do perfil de relevo deste etapa e depois de andar tanto, confesso não estava com medo desta ascenção por vir. Como a subida já começava de um ponto de considerável elevação a medida que subíamos a vegetação ficava ainda mais baixa porém etas paisagens descampadas eram bastante bonitas (sinceramente acho q naquele dia até a entrada de Burgos seria bonita aos meus olhos).
Continuando chegamos às ruinas de Foncebadón com suas casas de pedra abandonadas e com os telhados também em pedra (devidamente explicados por minha Personal Architect ‘n beloved) seguindo pela cidade vimos uma ruina muito recente e na sua entrada uma placa que dizia: LA TABERNA DE GAIA (em minhas pesquisas do caminho vi um report desta taberna e após lê-lo fiquei frustado de não tê-la visitado...). A condição era o resultado de uma explosão de um bujão de gás.
Como “Valientes” seguimos e logo alcançamos a Cruz de Ferro, um conjunto de pedras emplihadas(creio que de todo o caminho:eu mesmo colhi uma no caminho além da minha pedra (que se apresentou, não a escolhi, ela que surgiu para a epopéia ainda no Rio).
Em direção ao nosso destino, saímos pela estrada e depois seguimos por trilhas chegando a Manjarín. Ali encontrei um hospitaleiro que estava estressado com a grande quantidade de peregrinos. Paramos ali, comemos algo, bebemos batemos o sino e brinquei com o perrito sendo logo grosseiramente advertido pelo dono que bateu no cão.
Saímos em direção a El acebo descendo suavemente até aquela cidade e neste caminho em terreno muito aberto suspeitamos estar no caminho errado.Sendo assim perguntamos (acreditem, não é fácil encontrar alguém alguém nestes descampados). Daquele ponto em diante a caminhada da Bettina se tornaria mais difícil devido as dores de seus pés não a perdoarem mais. Ela valentemente caminhava com dificuldades e fiquei muito preocupado se ela chegaria bem então combinei com Luiz e Sònia e os outros iriam continuar até Molina Seca e ali reservar albergue para todos.
Após muita dificuldade chegamos a Molina Seca eu e Bettina. A cidade era muito bonita com o rio cristalino banhava a entrada da cidade onde Sylvio e Sonia AleMãe se deliciavam nas águas refrescantes do rio que cruzava a cidade Luiz nos recebeu na entrada da cidade e nos conduziu ao Albergue. Nos arrastando chegamos ao albergue porém desta vêz iríamos ficar em uma barraca (o dono havia posto várias no albergue). Logo depois que nos acomodamos, a uma Japinha de São Paulo moradora da Austrália (q rolo hêin?) iria me chamar para irmos a cidade. Receoso dos ciúmes da pequena Alemã, tratei de chamar Luiz para ir conosco. Voltamos e depois fomos mais uma vêz a cidade agora para comer todos nós. Encontramos os policiais, o trio, e conversamos um pouco. Na saída compramos os remédios, voltei para alcançar o grupo, fui recebido friamente e decidi telefonar para o Brasil. Dali fui para barraca para literalmente dormir.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

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12:14 PM  

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