Sunday, May 15, 2005

Caminhada Dia 16 15/05/2004

Começou cedo também o dia que marcaria até o fim o meu caminho, logo no começo do caminho na saída da cidade creio que antes da ponte medieval que cruza o Rio a saída da cidade encontramos a Nancy. A subida foi bastante íngreme me recordo de ter passado sido passado por Franceses apressados dentre eles a Merylin. No topo a vista muito bonita (li agora 900m de altura) nos recompensou o esforço. Na descida a famosa foto das 3 sombras gigantes nos utilizando da posição favorável do sol. A descida era tão íngreme que se mostrava perigosa e cansativa para o corpo e apesar disso a corrida dos Peregrinos continuava. Na base, meio contagiado pela corrida saí adiantado e caminhando sozinho.
Minha solidão teria fim mas o preço cobrado seria alto ao passar por uma moça de calças Jeans, boné óculos escuros camisa de ciclista preta e sardas, tinha uma mochila que mais parecia uma casa vermelha e preta pendurada nas costas e que, como detalha esta descrição, a princípio não me parecia nada atraente, porém parecia ser uma companhia para conversar.
Desta forma, como com vários outros estrangeiros com os quais pude exercitar o meu Inglês, puxei conversa e descobri ser ela Alemã, Arquiteta recém formada e com bons motivos para fazer aquele caminho. Em meio ao caminho longo e reto nos defrontamos com uma manada ovelhas que passaram ao nosso redor conduzidas pelo pastor e seu cachorro. Com ela visitei uma capela na entrada de ítero de la Vega antes do Rio a margenado esta cidade. Como sou extremamente falante, e ela alemã, por seu silêncio em alguns vários momentos, entendi que seu comentário de que queria parar em Ítero de la Vega para cuidar dos pés fosse uma razão para ter sossego da minha companhia e nem me ofereci para ali parar com ela. Quando a deixei percebi a aproximação de um sujeito alto e magro com cavanhaque que mais tarde descobriria ser um Dinamarquês. Era realmente a hora de continuar sozinho, após deixá-la vi uma procissão e segui até a igreja de onde saía. Seguindo neste trecho em direção a Boadilla del Camiño, iniciei um exercício bastante interessante que começou com a tentativa de lembrar-me da minha memória mais antiga ainda viva em minha mente(acreditem que legal) e, a medida que surgia algo diferente, se converteu a orações a pessoas que passaram por minha vida (até aquele momento vários ainda ao meu redor e que agora tristemente incluo meu irmão mais velho longe demais...). Foi bom pois de vali da força positiva daquele caminho. Este ritual foi quebrado por um sujeito com conersa estranha que se aproximou de carro(conversa de quem não era muito certo de sua masculinidade), segui e em Boadilla del caminho contatei que se tratava do hospedeiro do Albergue privado dali bastante bacana o albergue mas o astral do alberguista além de suspeito não me inspirou algo bom. Encontrei Nancy, e o casal Espanhol de Santo Domingo de la Calzada. Prossegui e no caminho já com Sylvio e Luiz encontramos uma espécie de otuca de esqui da Nike que eu conhecia bem sua proprietária Germânica e desta forma me apossei para me reaproximar dela. Seguimos até Frómista e ali encontramos um albergue muito bem organizado, logo na entrada uma moça bonita de sardas cabelos castanhos camisa cinza claro me comprimentou sem que eu me recordasse quem fora, respondi e continuei para fazer o check in e perguntar pela alemã, por engano esqueci a touca quando fui ao quarto. Voltei mas ele não mais estava ali. Subi pelos quartos e a procurei para saber se ela o havia pego e reconheci naquela garota de cinza bem simpática com uma beleza pura e específica a minha companheira de caminhada. Bettina havia pego a touca e agora eu havia perdido meu gancho para a conversa e então a convidei para “o” evento da cidade um recital na Igreja ela após avaliar todas as oportunidades da cidade aceitou meu convite. Fomos eu, Sylvio e Luiz a um Templo de San Miguel (bar com esta cerveja) e após comermos algo e berber a dita cerveja em lugar aberto, voltamos para o Albergue para irmos após ao recital. Atrazado fui correndo com Bettina para a Igreja e me sentei ao seu lado para assistirmos o recital, quando percebi que ela passava frio tirei o casaco para ela sob a fiscalização das minhas AleMães. Ela achou estranho a Martha ir falar com o regente após o recital. Bettina registrou seu telefone em minha agenda e minha memória e baixei as fotos da neta da Lilian(dona Maria) para o casal. Excelente albergue!!!

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