Caminhada Dia 7 - 06/05/2004
A partida da cidade aconteceu as 7:40 ao lado do Sylvio, os pés doíam demais os eu rangia os dentes e rosnava de dor devido as dores nos tendões. Utilizei a técnica do Sylvio a qual consistia de inpirar fundo absorvendo a energia do ambiente e expirava os males que me atormentavam. A técnica associada coma a determinação em concluir o caminho a pé permitiram prosseguir. Logo no começo encontramos o Espanhol Juan que havia dormido em nosso albergue em uma barraca acompanhado de sua cadela Duna e com eles passamos por terrenos em obras, vários campos floridos e formações rochosas que me deram saudades das escaladas no Rio. Na chegada de Cirauqui vi Meníres como das estórias de Ásterix o Gaulês, a cidade como outras surge em um morrote isolada dos campos verdes alternados por vinhedos em formação que expunham a terra vermelha. Em seguida no caminho encontramos com Álvaro, Abdo, Sónia e Sandra. Saímos dali e partimos saindo pela estrada Romana com os arbustos peculiares e pontes antiquíssimas, no fim da pista encontramos com Claudia e seguimos por mais campos floridos, piadas(fracas) e uma parada para um café em Villatuerta. Alí no café pude conhecer melhor Claudia e entender seus motivos de fazer o caminho e expôr meus motivos comecei a entender que as pessoas eram muito semelhantes apesar das diferenças geográficas e culturais as quais estamos submetido e que esta coisa de rotular os outros por sua origem não faz sentido. Continuamos com ela até Estella com pedras enormes e suas contruções muito bonitas. Após a entrada na cidade, nos separamos de Claudia e comemos uma tortilla na plaza de los Fueros, e continuamos passando pelo centro da cidade e depois seguimos até chegar a Irache onde parei na fonte de vinho, tentei fazer meu irmão me ver na internet. Eu acabei conhecendo um grupo de ciclistas espanhóis que eram em grande número pelo Espanha. Após ser lembrado de continuar o caminho pelo Sylvio fui ao Monastério de Irache e me emocionei muito ao ver aquele prédio tão antigo grandioso. Na saída não sei se por efeito do vinho interpretamos erradamente o mapa e não cruzamos a estrada o que nos levaria a Azqueta entretanto seguimos pela trilha(bem marcada) da esquerda passando por um bosque bem fechado com subidas e descidas até Luquin uma cidade muito pequena. Ali chegando procuramos informações pois Luquin não estava em nossa planílha e chegamos a piscina municipal onde no bar conhecemos a dona do bar, Andrea uma Argentina muito simpática com quem conversamos e ficamos sabendo que as próximas cidades não teríam lugares em seus alberges assim sendo decidimos comer uns bocadilhos, tomar umas cervejas e arranjar transporte para voltarmos para Estella de taxi. Chegando em Estella encontramos com Zé Carlos (Rio) que havia chegado na frente e fomos para o apartamento onde fiquei de agregado, dormindo no meu saco de dormir e nem saí para jantar com o grupo.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home