Saturday, May 14, 2005

Caminhada Dia 15 14/05/2004

Um dia de longa caminhada se anunciava, saí bem cedo e sozinho do hostal e me sentia bem, pensei: “Eu havia caminhado em Burgos boa parte do dia anterior então, teria o direito de cruzar de ônibus a cidade.” Refleti e pensei que não iria querer na minha consciência o abandono de um trecho do caminho por menor que fosse e continuei na madrugada fria. Seguindo sozinho devo ter caminhado 1:30hs (cerca de 5Km) até a saída da cidade encontrei Sylvio e Sonia em uma padaria no caminho de saída e continuei com eles e passando pelo portal de saída de Burgos, pelo Albergue e pela cidade universitária. Nesta saída encontrei com 3 mulheres Espanholas de meia idade que havia conhecido durante o caminho e voltaria a ver por várias vezes. Passamos por passagens muito bonitas com várias árvores com muitas cores epela já famosa N-120 a BR-101(estrada que cruza o Brasil) Espanhola porém esta saída da cidade bem como sua chegada foi demorada e não se percebia a chegada a Villabilla e quase tampouco Tradajos que em sua saída despontava logo a entrava de Rabé de las Calzadas que possuia de fato largas calçadas na sua entrada. Me recordo de senhoras aparentemente muito religiosas que me pararam preocupadas com a forma com que eu andava. Na saída dali passamos pela Hermita de Santa María del Monastério e dali o caminho seguiu em terra subindo em direção a meseta longa caracterizada pelos montes de pedras que pensávamos serem formadas originalmente por peregrinos e que mais tarde soube ser originária do trabalho de agricultores que após centenas de anos as acumularam ali. Logo chegamos a Hornillos del Camino que era também muito pequena e logo saimos para Hontanas em meio ao lindo e tranquilo mar de trigo verde que nos conduziu até Arroyo Sambol um Albergue Templário com pinturas varidas e uma água muito boa e fresca o lugar era energizado e era triste ver os peregrinos apressados cruzarem o lugar desesperados para chegar em Hontanas para reservar uma cama e perderem tal beleza. Voltamos ao Mar Verde de trigo e após caminharmos por mais 4Km e quando menos imaginávamos a cidade aflorou do meio do caminho. Na chegada, se avista um enorme declive mas por incríve que pareça a primeira coisa da cidade que se vê é sua estrada de saída o que nos fez cerer estarmos muito distande do nosso destino porém a media que se desce surge a torre da igreja da cidade “puxando” os outros prédios consigo. Desta forma bonita chegamos a Hontanas quando nos defrontamos com uma Italiana e uma Mexicana amiga do Henrique havia jantado conosco em Belorado. No Albergue onde nos separamos de Sonia, encontamos o nosso amigo médico que havia compartilhado o jantar em Atapuerca. Após alguma conversa dele com o Sylvio e insistência de minha parte saímos de Hontanas apesar de ainda haverem vagas ali na cidade. O caminho seria agora a beira da estrada pelo asfalto em sua maior parte sendo a outra pouca parte margeando esta estrada. Paramso para revisar a vaselina dos pés e foi quando tivemos a companhia do Luiz, prossegiundo com ele chegamos rápido nas ruínas do convento de Sán Antón que visitamos e depois prosseguimos. Logo chegamos a Castrojeriz com sua chegada magnífica e seu castelo ali no topo do morro. Avançamos pelos degrais da cidade fundada por Júlio Cezar que soube depois, ter sido palco de batalhas e habitada por Visigodos no passado. Hoje a cidade que abriga o Consulado do Brasil do Caminho de Santiago não apresentava nehuma vaga em albergues tendo apenas vagas em um camping porém o Sylvio e o Luiz me convenceram a ficar no hotel da cidade aundo tiramos fotos da Armadura e da pianola(primeira que eu havia visto) que o dono fêz questão de demonstrar em operação. Após isso fomos jantar no Consulado e comi um feijão maravilhoso com frutos do mar era a entrada mas pedi mais um prato tamanho o interesse por ele. Tivemos por telefone a notícia do nascimento da neta do Sylvio.

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