Caminhada Dia 11 10/05/2004
Após as “Férias”, saímos nem tão cedo (7:00) e ainda voltei para pegar o celular do Sylvio que havia esquecido na pousada. Logo chegamos a Nájera me recordo das formações montanhasas de um tipo de barro vermelho bastante erodido. Cruzamos a ponte e encontramos o Zé Luis (do albergue de Ventosa) então tomamos um café em um barzinho muito simpático que dava fundos para o Rio na primeira rua a direita. Com a dica do Zé Luis, voltamos ao Caminho rapidamente e antes de sairmos da cidade vimos o monastério e saímos subindo pelo bosque em meio a vários pássaros. Encontramos ali um casal de Pernanbucanos e com eles conversamos muito(não era o pernanbucano arretado que andava feito um doido com casaco amarelo). Rapidamente chegamos em Azofra e o Espanhol de Larrassoña. Saímos tarde, sendo que antes compramos suco e chocolate. Caminhamos até o Platô de Cirueña e cansado, ao constatar a necessidade de desvio do campo de Golfe fiquei irritado mas o caminho era assim as dificuldas impostas surgiam a revelia de nosso planejamento e de nada adiantava a irritação. Ao chegar em Santo Domingo de La Calzada com uma perna doendo muito tentei vaga no Albergue das Freiras sem sucesso tentei também o Albergue municipal sem sucesso e ainda tendo que ouvir que eu teria condição de continuar e que reclamava da dor sem motivo. O Sylvio iria ficar em uma pousada mas eu decidira ficar em um Albergue. Eu estava com um senhor Alemão que não falava Inglês, Espanhol ou outra língua que eu pudesse ententender e como ele tinha dificuldades, eu tentava ajudá-lo (Sonia, creio que se chamava Kurt...) e após informá-lo que não haviam vagas nos preparamos para andar mais 6Km até Grañón quando uma amiga dele Austríaca me ofereceu sua vaga no Albergue pois ela iria acompanhá-lo até Grañón. Ao chegar no quarto do Albergue das Freiras me encontrei com um casal Español que conversamos no caminho (Maria José e Alberto). Após um banho, saí para conhecer as igreja com o Galo vivo em seu interior, e assisti algumas procissões com crianças dançando animais com mantos e instrumentos. De volta ao Albergue decidi comer com o pessoal do Albergue e saí de novo para comprar vinho, conheci melhor o grupo de Brasileiros(Dr. Betoni, Nancy, Erika e Patrícia bem como duas Portuguesas que mais tarde seriam grandes compnheiras de viagem. O Jantar foi muito bom bem como o vinho e após comermos ainda pude conhecer outras pessoas de todos os lados do mundo, me recordo conversar com uma senhora simpática da Finlândia.
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