Saturday, May 07, 2005

Caminhada Dia 8 - 07/05/2004

Ao saírmos de Estella de manhã, passamos pela dona do hotel (situação difícil) e tomamos um taxi em direção a Luquin para para retomarmos o caminho de onde havíamos parado, quando ali chegamos, Julio, o marido de Andrea nos convidou a voltar a piscina para tomarmos café. Conversamos sobre a crise na Argentina e nas oportunidades da Espanha e ele revelou que não voltaria a Argentina a não ser para turismo. Nestes dias já estava tomando anti-inflamatórios para suportar a dor. Seguimos dali em direção a Los Arcos por planícies prenchidas por plantações vastas que mais pareciam o mar oscilando ao vento. A chegada a los Arcos foi acompanhada pelo Espanhol Mario que era muito falante(Vcs podem acreditar que eu considero alguém falante???). Passamos por uma farmácia para repor o estoque de anti-inflamatórios e pude comprar compeeds para as bolhas surgindo. Quando parei na praça central da cidade para colocar os compeed encontrei Marylune mais uma vêz que contou que passou mal e estava ali a um dia e passaria mais um para se recuperar. O Caminho era duro e excesso de esforço no início cobrou sua conta agora. Passamos por campos de Oliveiras onde fiz questão de tirar fotos destas plantas tão soturnas. O caminho agora nos levava a Samsol uma pequena cidade que escondia Torres del Rio com sua chegada em passagem por baixa da estrada. Nesta cidade subimos até perto de uma igreja templária que não pudemos entrar e ao avistar lado um bar, o elegemos para o lanche. O bar era todo decorado com motivos templários e de bruxaria e além disso tinha uma tortilha muito boa além de ótimo vinho.

A caminhada até Viana foi dura devido as dores que se faziam presentes mesmo com os remédios e os compeeds. Próximos a cidade Sylvio tentava arranjar hospedagem e eu tinha esperança de encontrar um albergue. Na chegada em Viana percebi o interesse em manter o acervo histórico destas cidades com vários prédios sendo restaurados. Como chegamos tarde e cansados fomos buscar acomodações. Fui o último a conseguir uma vaga no albergue e o Sylvio como planejado ficou em um Parador. Como eu estava muito cansado e as AleMães iríam demorar a chegar me apossei do quarto delas para na banheira me recuperar físicamente. Depois passeamos rápido pela cidade e jantamos no restaurante do hotel, jantar este acompanhado de um excelente vinho Riojano, fomos os primeiros a jantar pois o albergue fecharia cedo, tive que sair tão rápido que nem pude desfrutar a sobremesa. De volta ao albergue re-encontrei Fábio que tinha os pés doendo e percebi que em minha cama (terceiro piso da TRIliche) eu tinha como vizinho a Espanhola Consuelo que havia nos acompanhado no caminho a Sain-Jean, estes encontros e desencontros seriam comúns no caminho, pois também reencontrei os Alemães que tínham os joelhos dolorídos na saída de Pamplona. A companhia também me reservaria a presença de um casal de Noruegueses nas posições do segundo andar das beliches sendo que o Norueguês que estava na minha beliche fazia muito barulho que tentei acabar balançando a estrutura da beliche. Eu acabei dorming pelo cansaço.

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