Monday, May 16, 2005

Caminhada Dia 17 16/05/2004

Ao aordar, após estes dias e em consequência ao corte de unhas equivocado em Burgos que neste momento comeóu a causar bolhas abaixo de minhas unhas, decidi caminhar de sandálias pois meus pés doíam muito. De manhã cedo na preparação da saída tivemos (Eu e Luiz) aulas de Tai Chi Chuan com Lola, na saída da cidade fomos adimirando o aparecer do sol que foi devidamente saudado por nossa professora no momento exato de seu surgimento. A saída por pistas planas e tranquilas nos conduziu por Población de los Campos e Villantero. Logo chegamos a Villazar de Sirga onde tomamos café ao som de Cantos Gregorianos em um barzinho muito singelo porém muito bem cuidado expondo a boa energia do lugar. Ao terminar o café torquei as sandálias pelas botas e encontrei Bettina, saí com ela em conversa pelo caminho a frente. Antes de chegar em Carrion de los Condes, após sobreviver a minha conversa, nos separamos devido ao cansaço extremo e aos seus pés bastante doloridos. Não tinha certeza se ela estava gostando de minha companhia pelo seu silêncio mas decidi seguir. Continuando, logo chego a Carrión de los Condes onde deixamos Lola e Sonia AleMãe após uma pequena pausa em um bar. Ali elas tomariam uma condução até a a Calzadilla de la Cueza pois entendemos que o Sol estava muito forte, o que tornaria os restantes 17 Km muito difíceis para elas. Ainda calçando minhas botas começei, porém decidi que em no monastério no meio do caminho iria trocar as botas pelas sandálias mais uma vêz. Fiz a devida assepesia das bolhas dos pés com agulha e linha, passei anestésicos nas pernas e seguimos. Caminhamos debaixo de um Sol escaldante pela primeira vêz sentia muito calor no caminho. Começamos conversando eu o Sylvio e o Luiz, porém com o abatimento do calor e a indisponibilidade de água, aquele trecho começava revelar as suas dificuldades. 17 Kilômetros sob sol quente, sem água em uma paisagem monótona que a cada morrote apenas apresentava a visão para outra reta que tendia ao Infinito. Desde longe avistamos uma parada para Peregrinos e ao chegar perto chegamos ao poço de água que para nossa frustação, estava inoperante. Preocupado com o Sylvio, eu fingia que bebia água e disponibilizavga mais água para ele. Em face ao abatimento do grupo, fiz o que faço melhor, comecei a falar bobagens e assim distraíamos o cansaço que nos atormentava com uma vista para o infinito sem perpectivas de chegada. Após muita asneira e bastante tolerância de meus companheiros de caminhada, chegávamos ao nosso destino, com poucos pontos de referência tínhamos dúvidas se a direção tomada em um determinado ponto nos mantinha na rota para o Albergue de Acácio em Calzadilla de la Cueza. Quando começamos a avistar o albergue recebi um telefonema de Bettina perguntando onde eu estava e combinei encontrá-la. Na chegada, Acácio, o hospitaleiro brasileiro nos recebeu muito bem em consequência da prévia apresentação da Lílian. No albergue podemos lavar roupas e descansar o Abergue e o hotel pertenciam ao mesmo dono. No restaurante do hotel jantamos e degustamos um vinho muito bom. Durante o jantar, em conversa com o Acácio ficamos sabendo com quem Shirley McClaine viveu uma Tórrida noite de amor descrita em seu livro.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Ola Ricardo. Neste trecho ja sabiamos que seria melhor dormir em Carrion de Los Condes para poder enfrentar os 17 km seguintes logo pela manha. Tambem ficamos no albergue de Calzadilla de La Cueza no primeiro caminho, mas ainda nao era o Acacio que tomava conta.

4:12 PM  

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