Saturday, May 21, 2005

Caminhada Dia 22 21/05/2004

Não tenho muitas recordações da saída de Hospital de Órbigo. Saímos todos em direção a Rabanal del Caminho apesar de críticas quanto a nossa decisão de não ficarmos em Astorga pois até o hospitaleiro baiano achava nosso plano excessivamente audacioso. Decidimos seguí-lo e assim saímos e não poderíamos ficar em Astorga. Depois de passarmos por pequenas cidades no começo chegamos a uma subida que quebraria a rotina. Não me recordo do café da manhã mas creio que após a noite anterior eu tenha me entregue a uma outra que todos tinham, eu a tive algumas vezes, o Luiz e acho que até o Sylvio. O nome dela é Madalena. Madalena era fácil, por qualquer mixaria em qualquer cidade espanhola sera possível saber como ela era ordinária e saborosa. Vale lembrar que eu fui avisado por luiz para tomar cuidado com possíveis danos que Madalena poderia me trazer. A sua consistência era muito gordurosa. Ahh acho que esqueci de avisar que Madalena era um bolinho a venda em todas as quitandas. Seguindo o caminho, creio termos encontrado com a Raquel pela primeira vêz. Me recordo que ela estava com um grupo de Estrangeiro. No Caminho Bettina cometou comigo que me achava frio apesar de eu ter parado para cuidar de seus pés, mas na verdade eu estava a tratando como as outras meninas. A seguir do alto víamos Astorga e ao nos aproximar da cidade passamos por planaltos e adentramos Astorga onde avistamos o Museu de Gaudi que era próximo a catedral da cidade. Na saída passamos por um enterro e na saída posamos na frente do Castelo Templário.Dali saímos em direção a Rabanal del Caminho cidade que nos recebeu com chuva intensa. Em Rabanal, não haviam vagas no indicado Albergue municipal e assim saímos para quem sabe o Albergue com melhor bar e pior atendimento. Quando eu tomava banho ouve uma queda de Energia e que literalmente me deixou chocado, a chuva castigava a região e quando conversando com alguém de fora do box (acho que era Luiz...) tomei um dos maiores choques da minha vida tào forte que a reação na ele feri a mão na parede. Creio que a descarga possa ter vindo pela tubulação e me preocupei pois se eu fosse cardíaco poderia terminar o incidente de forma mais grave. Assim procurei o pessoal do Albergue para avisar que eu havia tomado um choque e a proprietária me tratou de forma grosseira. Após recuperar me do choque fui conversar com Bettina e a agora a pedido dela, começamos a nos entender de forma feliz(creio que o CHOQUE deixou minha personalidade magnética...).
Neste albergue também reparamos algo para comer conseguindo assim recuperar as finanças que andavam mal... No quarto do Albergue pude chegar a tempo de mudar de lugar para evitar as goteiras que se implantaram ali sobre os Peregrinos.

Uma noite feliz...
Ahh apesar do choque e me sentindo iluminado eu não estava irradiando luz...

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